quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[Opinião] "Os Adivinhos", de Libba Bray

Sinopse: As luzes da cidade escondem segredos sombrios
Evie O'Neill foi exilada da sua monótona e pacata cidade natal e enviada para as agitadas ruas de Nova Iorque - e fica radiante! Nova Iorque é a cidade dos bares clandestinos, das compras e dos cinemas! Pouco depois, Evie começa a andar com as glamorosas «Ziegfield Girls» e com atraentes carteiristas. O único problema é que Evie tem de viver com o seu tio Will, curador do Museu Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo - também conhecido como «O Museu dos Arrepios», homem com uma pouco saudável obsessão pelo oculto.
Evie receia que ele descubra o seu segredo mais sombrio: um poder sobrenatural que até ao momento só lhe causou problemas. Porém, quando a polícia encontra uma rapariga morta que tem um estranho símbolo gravado na testa e Will é chamado ao local, Evie percebe que o seu dom pode ajudar a apanhar o assassino em série.
Quando Evie mergulha de cabeça numa dança com um assassino, outras histórias se desenrolam na cidade que nunca dorme. Um jovem chamado Memphis é apanhado entre dois mundos. Uma corista chamada Theta anda a fugir do seu passado. Um estudante chamado Jericho esconde um segredo chocante. E sem que ninguém saiba, algo sombrio e maligno despertou.



Opinião: 

Como já devem ter percebido eu adoro história. Quando me aparece uma oportunidade de ler um livro que mistura os anos 20 com magia eu não a posso deixar passar, certo? Pois, foi exactamente o que eu pensei! Tenho de ler este livro! E gostei muito. 
Evie é uma rapariga normal de 17 anos. Mas uma rapariga que tem um dom: ela é uma Adivinha. Com um pequeno aperto num objecto é capaz de saber os segredos mais obscuros de uma pessoa. Esse dom fez com que ela fosse "exilada" para Nova Iorque. Em Nova Iorque Evie reencontra a sua melhor amiga Mabel e, onde, quase perde a vida. 
A história deste livro é muito interessante. Somos confrontados com um mal antigo que volta para terminar o que começou à quase 50 anos. Mas será este o único mal que ameaça Nova Iorque? É isso que têm de descobrir e para isso é necessário ler o livro.
Além de ser um livro grande (adoro livros grandes!) li-o rapidamente. A história envolveu-me desde as primeiras páginas e não consegui descansar enquanto não o terminei. Libba Bray tem um dom para escrever histórias que nos devoram. Penso que ela podia ter retirado 50 ou 100 páginas do livro - em algumas partes era um pouco secante. 
Personagens bem construídas e misteriosas. É incrível como quase todas as personagens que aparecem no livro estão inter-ligadas e se ajudam mutuamente.
Tal como já escrevi mais acima, as personagens estão bem construídas e, algumas delas, são bem misteriosas. Tão misteriosas que acabamos a leitura e ficamos sem saber muito bem quem elas são. Vou só fazer referência a uma personagem: o Sam. Sam Lloyd é a primeira pessoa que Evie conhece quando chega a Nova Iorque. Ele também tem um dom. Consegue ficar invisível quando quer (o que ajuda no seu trabalho: ladrão). Mas ao longo da história ele vai-se tornando importante e eu desejei durante a leitura que a Evie se apaixona-se por ele. Fiquei triste no final.
Este é um livro que não tem um final feliz. Espero que haja continuação porque eu estou muito chateada com a Libba Bray. 
Recomendo. Não é um livro perfeito, mas está quase lá!

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