quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

[Opinião] "A Ternura dos Lobos", de Stef Penney

Sinopse: Canadá, 1867.
Na orla de uma vasta paisagem de neve e gelo, uma mulher, que já não é jovem, prepara-se para encetar a maior jornada da sua vida.
Quando o Inverno envolve no seu abraço gelado a isolada povoação de Dove River, no Norte do Canadá, um homem é brutalmente assassinado e um rapaz de dezassete anos desaparece. Um rasto de pegadas iniciado junto da cabana do morto aponta para norte, na direcção da floresta. Incitadas pela violência do sucedido, numerosas pessoas são atraídas para a povoação: jornalistas, delegados da Companhia da Baía de Hudson, caçadores, negociantes… mas estarão eles interessados em solucionar o crime, ou simplesmente em tirar partido dele?
Em A Ternura dos Lobos, Stef Penney tece com habilidade uma urdidura de aventura, emoção e humor para produzir um thriller empolgante que é também um romance histórico escrito numa perspectiva abrangente, um mistério de cariz policial, e, simultaneamente - mercê do âmbito e da qualidade da sua escrita - um dos mais importantes livros do ano, vencedor, em 2006, do Costa Book Award.


Opinião:
Tenho de admitir que esta capa está lindíssima! É uma imagem tão vasta e que deixa tanto à imaginação...

Li este livro para o desafio opcional da maratona literária em que participei. Tenho a certeza que se não fosse esta razão ele iria ficar parado mais uns meses na estante. Fiquei um pouco desiludida comigo própria por ter esperado tanto tempo para o ler. Mas tinha aquela dúvida: será que vou gostar? Não sou grande fã de policiais, mas já começo a apreciar mais e mais este género literário.

A história do livro inicia-se com o assassinato de um colono francês em Dove River. Dove River é uma aldeiazinha perdida no Norte do Canada, onde nada acontece. Podemos perceber o entusiasmo pelo assassinato certo?! Ainda por cima no séc XIX!

Ao longo das 500 páginas somos levados pelas planícies do Canada onde a única coisa que realmente nos fica na cabeça é a neve. Neve, neve e mais neve. Eu nem consigo imaginar como é que aquelas pessoas aguentam tanta neve.

É um livro que gostei muito de ler mas também existiram partes que me deixaram um pouco frustrada... Por vezes as descrições adensavam-se e cansavam. A mudança do narrador confundiu-me diversas vezes e obrigou-me a reler o que já tinha lido para puder continuar. A tradução também me chateou. A tradução é um pouco abrasileirada (desculpem a expressão!) e não gostei.

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