Sinopse: «Alexandre Rocha reuniu documentação sobre um período dado das Histórias de Portugal e do Brasil, entre os séculos XVIII e XIX, compôs personagens, reconstituiu cenários e atmosferas segundo requisitos do género, pôs factos e fantasia no vasto percurso da narrativa. Com desenvoltura, atenção aos panoramas de enquadramento e a toda a casta dos pormenores que entendeu pertinentes, sentido dos ritmos, revelando zonas obscuras e mais conhecidas de uma era em que Bocage surge no tumulto.
E confere a Miguel Herculano, o seu herói num sobressalto afectivo e ontológico, a expressão policroma de quem enfrenta interregnos e mudanças, indecisões, fugas, lances sucedidos e falhados. De certa feição, o autor reencontra A Conspiração dos Fidalgos, a corte de D. João VI e temas que recolhe na época para projectar interrogações que são também as dos dias que passam.»
João Manuel Mendes
Presidente da Associação Portuguesa de Escritores
Opinião:
Estava tão entusiasmada com a leitura deste livro, que até tenho vergonha de escrever o que vou escrever.
Na verdade, não consegui terminar a leitura do livro. Começava a ler, cansava-me de ler, tentava de novo e voltava a cansar-me.
A partir de certo momento, comecei a ler na diagonal e não conseguia assimilar nada.
Penso que o excesso de descrições (da família, da quinta, da vila) tornou a leitura muito pesada e difícil.
Não recomendo.
Não se aborreça.
ResponderEliminarHá sempre quem abuse das descrições (não é à toa que o Eçazito aqui seja tão querido entre os (pré)adolescentes, não é?)...