quinta-feira, 31 de outubro de 2013

[Aquisições] Outubro

O mês de Outubro foi bom em compras!Aproveitei algumas promoções e trouxe para casa 4 livrinhos. O livro "O Homem de Constantinopla" de José Rodrigues dos Santos foi presente do meu irmão.


Todas as criaturas das trevas se reúnem na cidade de Hollows para se esconder, festejar… e comer. As longas noites são dominadas por vampiros num mundo de predadores que se caçam uns aos outros sem piedade. 
A jovem e sexy Rachel Morgan é caçadora de prémios por profissão e bruxa por vocação. A sua obrigação é manter Hollows minimamente civilizada. Vagueando pelas ruas da cidade, Rachel persegue criaturas sobrenaturais que cacem os habitantes mais inocentes e vulneráveis.
Mas quando a noite esconde os maiores pesadelos imagináveis, uma personalidade forte e uma mão cheia de feitiços podem não ser suficientes para sobreviver. A não ser, claro, que Rachel Morgan seja mais do que aparenta ser…







Num final de tarde de Setembro, quando a famosa historiadora de Yale, Diana Bishop, abre casualmente um misterioso manuscrito medieval alquímico há muito desaparecido, o submundo mágico de Oxford desperta. Vampiros, bruxas e demónios farão tudo para possuir o manuscrito que se crê conter poderes desconhecidos e pistas misteriosas sobre o passado e o futuro dos humanos e do mundo fantástico. Diana vê a sua pacata vida de investigadora invadida por um passado que sempre tentou esquecer: ela é a última descendente da família Bishop, uma longa e distinta linhagem de bruxas de Salem, marcada pela morte misteriosa dos pais quando era criança. E do meio do turbilhão de criaturas mágicas despertadas pela redescoberta do manuscrito surge Matthew Clairmont, um vampiro geneticista de 1500 anos de idade, apaixonado por Darwin. Juntos vão tentar desvendar os segredos do manuscrito e impedir que caia em mãos erradas. Mas a paixão que cresce entre ambos ameaça o frágil pacto de paz que existe há séculos entre humanos e criaturas fantásticas... e o mundo de Diana nunca mais voltará a ser o mesmo... Uma história arrebatadora que mistura História, magia, aventura e romance. Para os leitores de Dan Brown, J.K. Rowling, Stephenie Meyer e Elizabeth Kostova.


Sebastian: 
Há muito tempo, Efémera foi dividida em inúmeras paisagens mágicas ligadas somente por pontes. Pontes que podem levar quem as atravessa para onde realmente pertence e não ao local onde pretende chegar. Numa dessas paisagens habitada por demónios e onde a noite impera, o meio-íncubo Sebastian delicia-se em prazeres obscuros. Contudo, aguarda-o um destino devastador. Uma aprendiza descuidada libertou um mal antigo que agora se agita - e o reino de Sebastian poderá ser o primeiro a sucumbir…
Mas em sonhos, ela chama por ele: uma mulher que não deseja mais do que ser amada e sentir-se protegida - uma mulher pela qual ele anseia mas que sabe poder vir a destruí-la. Ela é Lynnea, e o seu improvável romance está no centro da batalha que se trava entre a luz e as trevas.


Belladonna:
Há muito tempo, Efémera foi dividida em inúmeras paisagens mágicas ligadas somente por pontes. Pontes que podem levar quem as atravessa para onde realmente pertence e não ao local onde pretende chegar. 
Uma a uma, as paisagens de Efémera estão a cair na sombra. O Devorador do Mundo está a espalhar a sua influência, manchando as almas das pessoas com dúvida e medo, alimentando-se das suas emoções mais negras. A cada vitória o Devorador aproxima-se da conquista final. 
Apenas Glorianna Belladonna possui a habilidade de frustrar os planos do Devorador. Mas os seus poderes foram mal interpretados e incompreendidos. Determinada a proteger as terras sob o seu domínio, Glorianna defrontará o Devorador sozinha se assim estiver no seu destino.


O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
"O que é a beleza?"
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo. 
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.

Tornou-se o homem mais rico do planeta.

Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo - e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.

[Opinião] "Mães e Filhas com História", de Fátima Lopes

Sinopse: O amor entre uma mãe e uma filha pode ser vivido e sentido de diferentes formas. Pode ser um amor incondicional. Um amor abnegado. Um amor cúmplice, baseado na mais profunda amizade. Um amor temeroso ou respeitador. Castrador ou potenciador. Foi na procura destas diferentes formas de amor que Fátima Lopes enveredou pela História, para descobrir estas Mães e Filhas.
Beatriz será um peão nas mãos da sua mãe Leonor Teles cuja principal lição que deixou à filha foi que se deve conquistar o poder, sem olhar a meios. Filipa de Lencastre, mãe da Ínclita Geração, fez questão de educar os filhos na fé e em valores fortes. Isabel sua filha irá honrar a sua memória ao se tornar na distinta Duquesa de Borgonha. Catarina de Áustria é Rainha de Portugal, mulher de poder, austera, que nunca esqueceu os terríveis anos de cativeiro vividos ao lado da sua mãe, Joana a Louca, no Mosteiro de Tordesilhas.
Para Catarina de Médicis, a sua filha Margarida era o seu maior flagelo, não hesitando em mandar prendê-la. Catarina de Bragança foi Rainha de Inglaterra, mas sempre viveu na sombra da sua poderosa e exigente mãe, Luísa de Gusmão. D. Mariana Raimunda e a Marquesa de Távora partilhavam uma fé profunda, mas nem esta as livrou, a elas e aos seus, do terrível destino que tiveram. Já Maria Antonieta confessava em surdina o medo que sentia da sua mãe, a imperatriz Maria Teresa. D. Maria II assistiu ao sofrimento da sua adorada mãe, maltratada pelo marido e jurou a si própria não seguir o seu exemplo. Seria uma mulher independente e teria um casamento feliz, baseado no respeito. Sissi, Imperatriz da Áustria e da Hungria, viu os seus filhos serem afastados de si por uma sogra controladora. Apenas a última filha, Maria Valéria, viveu a seu lado e tornou-se na sua verdadeira obsessão. A história da czarina Alexandra e da sua filha Anastasia é marcada pela tragédia.
Depois dos seus anteriores bestsellers, a autora e apresentadora de televisão Fátima Lopes regressa à escrita de forma surpreendente. Uma visita à História para ficarmos a conhecer cada uma destas mulheres, no seu papel menos conhecido e explorado, o de mães e filhas. Um relato emotivo e intimista de uma autora que reconhece, sem dúvidas, que o seu maior papel nesta vida é ser mãe.




Opinião:
Este é o primeiro livro que leio da apresentadora e escritora Fátima Lopes. E gostei muito desta estreia.

O tema do livro chamou-me logo à atenção: as relações entre mãe e filha nunca são abordadas de forma aprofundada nos romances históricos. O livro aborda a história de dez mães e dez filhas ao longo dos séculos que marcaram a sua época.

A história que me marcou mais foi a de Alexandra Romanov e Anastacia Romanov. É, na minha opinião, a história mais intensa e injusta que li. Como é possível uma família inteira ser chacinada sem um pingo de remorso? Ser chacinada por, simplesmente, serem os governantes de um país há beira da ruptura? Depois de ler esta história passei quase duas horas à procura de mais informações sobre esta família e, no fim, parecia que a tragédia tinha acontecido comigo.

A escrita de Fátima Lopes é agradável e simples. Sem floreados nem pretensionismo. Fiquei fã dela e, com toda a certeza, acompanharei os seus próximos livros.

[Opinião] "D. Francisca de Bragança - A Princesa Boémia", de Maria João Fialho Gouveia

Sinopse: D. Francisca de Bragança: A Princesa Boémia é um romance apaixonante inspirado numa cuidada investigação histórica, que nos dá a conhecer a vida de uma invulgar princesa portuguesa, que viveu uma longa e ousada história de amor com o filho do rei de França, o homem da sua vida.
D. Francisca de Bragança nasceu no Rio de Janeiro em 1824, filha de D. Pedro IV de Portugal e da imperatriz D. Leopoldina da Áustria. Ficou órfã de mãe aos dois anos de idade, e durante toda a vida pesou sobre os seus ombros o fantasma da morte da mãe, grávida do sétimo filho, segundo os rumores assassinada às mãos do próprio marido.
Aos treze anos, a irreverente princesa conheceu D. Francisco d’Orléans, filho do rei de França, por quem se apaixonou perdidamente. Teria de esperar seis anos pelo dia do desejado casamento, e consequente partida para Paris, onde, agora a princesa de Joinville, depressa se impôs pela sua beleza, ousadia e espontaneidade, conquistando o petit nom de Belle Françoise.
Apaixonados e comungando de um ardor pela liberdade, os príncipes de Joinville entregaram-se a uma vida de boémia, numa Paris que fervilhava de arte, cultura e conhecimento, privando com intelectuais e artistas pelos Grands Boulevards e pelas salas de espetáculos.
Apesar das intrigas cortesãs, que atribuíam amantes à princesa e romances ao seu consorte, e da queda da monarquia francesa, que obrigou os príncipes a um exílio forçado em Inglaterra, o casal de príncipes nunca se separou, e viveu um amor puro e cúmplice até ao fim dos seus dias.




Opinião:
Quando este livro foi dado a conhecer ao público, fiquei automaticamente interessada em lê-lo.

Já li o livro "D. Maria II - Tudo Por Um Reino", em que a personagem principal é D. Maria (irmã mais velha de D. Francisca de Bragança e futura rainha de Portugal) e o livro "D. Pedro - O Rei - Imperador", que retrata a vida, desde criança de D. Pedro IV, I do Brasil.

A oportunidade de conhecer mais um membro da família Bragança não podia ser desperdiçada e, sendo assim, iniciei a leitura deste livro com grandes expectativas. Mas logo nas primeiras páginas fiquei um pouco desiludida.

Eu sei que na época em que a acção do livro se passa, certas palavras eram pronunciadas de forma diferente e algumas até caíram em desuso com o passar do tempo. Mas em 90% dos romances históricos que eu li a linguagem utilizada era actual (o que facilita a leitura do mesmo) . E é neste aspecto que eu penso que a escritora falhou mais: introduziu de tal forma palavras "caras" que a leitura chegou ao ponto de ser forçada. Tive de voltar dezenas de vezes atrás para conseguir perceber o sentido da frase.
Outro ponto negativo é a existência excessiva de descrições. Descrição do quarto, descrição do quarto de vestir, descrição da sala de estar, descrição da sala de jantar; só faltou a descrição dos estábulos! Fiquei cansada só de ler tanta descrição.

D. Francisca de Bragança era filha de D. Pedro IV e de D. Leopoldina da Áustria, cujo casamento foi pausado por sucessivas traições e violência. Por esta razão D. Leopoldina foi uma mulher fechada e triste. Morreu ao fim de 9 anos de casamento depois de, reza a história, ter sido agredida a pontapé por D. Pedro IV.

Durante o livro acompanhamos a sua vida desde os 13 anos e até à sua morte. D. Francisca foi uma criança e mulher independente e rebelde. Nunca seguiu os padrões da sociedade e, ao contrário de quase todas as mulheres daquela época, viveu um casamento baseado na paixão e no amor. Gostei muito desta personagem pela sua irreverência e pelo seu amor ao marido. Por vezes era imatura e mimada, mas fez-me gostar dela por ser diferente do que era conveniente e por ter lutado pelos seus desejos.

É possível perceber que Maria João Fialho Gouveia pesquisou a fundo sobre a vida desta princesa e isso é um ponto a favor. Mas fica a perder para os defeitos do livro que se poderia tornar mais leve se não fosse a linguagem e o excesso de descrição.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

[A Deusa Lê] "E Se Fosse Um Anjo", de Keith Donohue

Sinopse: Um romance mágico sobre a família e o poder do amor.
Há dez anos que Margaret não tem contacto com a sua filha Erica. Esta fugiu com um jovem anarquista e vive à margem da lei no Novo México, onde terá tido uma filha.
Por isso, quando numa noite fria de Janeiro encontra uma criança abandonada à porta de sua casa, Margaret acredita tratar-se da sua neta. A pequena Norah destaca-se pela sua inteligência, bondade e cedo demonstra ter habilidades extraordinárias que encantam a comunidade. Afirma ser um anjo e consegue fazer duvidar os que a rodeiam.

Mas quando uma carta de Erica chega às mãos de Margaret, toda a realidade que esta criara para explicar o sucedido ameaça desmoronar-se. Pois se Erica nunca teve uma filha… quem será realmente Norah?




Sinopse: Keith Donohue vive em Maryland, perto de Washington. Durante muitos anos foi escritor de discursos no National Endowment for the Arts.
A Criança Roubada foi o seu primeiro romance e um bestseller em todo o mundo. A Saída de Emergência publicou também o seu romance E Se Fosse um Anjo.

[Opinião] "Sangue Maligno", de Kristen Painter

Sinopse: Chrysabelle é uma comarré que ousou desafiar o destino. Agora tem de tomar uma decisão de vida ou morte... 
Uma série de violentos assassinatos está a semear o pânico em Paradise City. Os alvos são comarrés falsos. Chrysabelle, em casa a recuperar lentamente de graves ferimentos, recusa-se a ver Malkolm. Mas nada conseguirá travar o vampiro, decidido a ver se o amor da sua vida está bem, dê por onde der.
Com a ameaça da fusão iminente entre o mundo dos mortais e dos imortais, não há tempo a perder. Malkolm e Chrysabelle partem para Nova Orleães, para recuperar o Anel do Sofrimento. Forçada a tomar uma decisão de vida ou morte, Chrysabelle vai-se aperceber de que a sua relação com Malkolm pode ter consequências fatais e que a força do amor que os une pode não ser suficiente.
Intenso e arrebatador, Sangue Maligno é o terceiro volume da série Casa das Comarré, de Kristen Painter, e um best-seller internacional.





Opinião:
"Sangue Maligno" é o terceiro volume da saga "A Casa das Comarré" e, finalmente, está a começar a aquecer!
Graças a todos os santinhos!

Neste volume Chrysabelle continua a sua busca pelo irmão perdido e, por causa dele, tem de enfrentar de novo as maiores dores da sua vida. Finalmente, Chrysabelle percebeu que é do Malk que gosta. Gostei muito mais dela neste livro, acreditem. Mostrou alguma maturidade e que é "humana". Malk, como sempre, está sempre do lado dela e nunca a abandona (adoro-o!). Continua com os seus demónios, mas o amor que tem pela Chrysabelle consegue vencê-los. 

Neste livro a autora deu mais protagonismo as outras personagens, o que é um ponto a favor. O expectativa à volta do Halloween, Fi, Doc, Velimai, Creek, e novas personagens juntam-se para fazer frente aos demónios que irão sair das trevas para atormentar os humanos. A revelação do assassínio das comarré falsas foi uma surpresa. Nunca pensei que fosse aquela personagem...

Como já é normal, continua a ser um livro de leitura fluída e que sê lê de um fôlego. Este é um ponto a favor de Kristen Painter.

domingo, 20 de outubro de 2013

[A Deusa Lê] "Sangue Maligno", de Kristen Painter

Sinopse: Chrysabelle é uma comarré que ousou desafiar o destino. Agora tem de tomar uma decisão de vida ou morte... 
Uma série de violentos assassinatos está a semear o pânico em Paradise City. Os alvos são comarrés falsos. Chrysabelle, em casa a recuperar lentamente de graves ferimentos, recusa-se a ver Malkolm. Mas nada conseguirá travar o vampiro, decidido a ver se o amor da sua vida está bem, dê por onde der.
Com a ameaça da fusão iminente entre o mundo dos mortais e dos imortais, não há tempo a perder. Malkolm e Chrysabelle partem para Nova Orleães, para recuperar o Anel do Sofrimento. Forçada a tomar uma decisão de vida ou morte, Chrysabelle vai-se aperceber de que a sua relação com Malkolm pode ter consequências fatais e que a força do amor que os une pode não ser suficiente.
Intenso e arrebatador, Sangue Maligno é o terceiro volume da série Casa das Comarré, de Kristen Painter, e um best-seller internacional.




Sobre a autora: Kristen Painter foi professora de inglês e é autora de numerosos romances de fantasia e paranormal. Tem no seu currículo várias nomeações para os prémios Golden Heart e louvores de alguns escritores bem conhecidos como Patricia Briggs ou Gena Showalter. Kristen, que já viveu em Nova Iorque, mudou-se para a Florida, onde reside atualmente com o marido. Para dar cor às suas histórias recorre várias vezes às suas próprias experiências e à época em que trabalhou no mundo da moda, na Christian Dior, ou como maître para a Wolfgang Puck. Foi ainda Personal Trainer.

[Opinião] "Divina por Engano", de P. C. Cast

Sinopse: Shannon Parker é uma professora de Inglês a aproveitar umas muito merecidas férias de verão. Ao fazer compras, encontra um antigo vaso com a figura de uma deusa celta muito parecida consigo. Shannon compra o vaso, mas nem sonha na aventura em que se irá meter.
Sem saber como, vê-se, de súbito, transportada para Partholon, onde assume o papel de Rhiannon, a Sumo-Sacerdotisa de Eponina. E apesar de todas as regalias e do tratamento de luxo – qual a mulher que não gosta de receber uns mimos? – ser deusa envolve um casamento ritual com um centauro e lutar contra os fomorianos, criaturas maléficas que tudo farão para travar o regresso da verdadeira deusa. Conseguirá Shannon livrar-se deste sarilho e arranjar alguma forma de regressar a casa sem acabar morta, casada com um cavalo ou enlouquecida? É que ser divina, afinal, não é um mar de rosas!





Opinião:
Tenho de admitir: sou fã incondicional da P. C. Cast. Sempre que é publicado um novo livro dela fico super ansiosa por o ler. E até agora nunca fiquei desiludida (bem, talvez tenha ficado um bocadinho com a série "Casa da Noite") com essas leituras. Até agora.


Shannon Parker é uma professora de secundário que, durante um leilão, vê um jarrão celta em que a mulher da imagem é ela! A partir desse momento sabe que aquele jarrão tem de ser seu. Ao regressar a casa irrompe uma tempestade e Shannon tem um "acidente". Quando acorda vê-se num sitio completamente desconhecido, onde as pessoas são espelhos das pessoas do seu verdadeiro mundo. Shannon descobre então que foi tele-transportada para um mundo completamente diferente onde existem centauros, ninfas, deusas que falam com as pessoas e criaturas malditas.

Este livro tinha todos os ingredientes para ser perfeito, mas a escritora estragou (quase) tudo.


Shannon é uma mulher com 35 anos mas que parece ter 15 (a sério!!). A forma como fala, como age é demasiado infantil. Parece aceitar a mudança de forma leviana, quando qualquer outra pessoa teria um ataque de histeria. E para ajudar a festa, um dia depois já estava acostumada ao ambiente e até já saía sozinha à noite. Enfim. Mas Shannon também tem qualidades, claro... Tem sentido de humor e um maravilhoso sentido de justiça. Tem bom coração e não liga às diferença (centauro/mulher/casamento/procriação).
ClanFitan, pelo contrário, é uma personagem maravilhosa! Eu adorava ter um homem como ele como companheiro. Ele é bonito, inteligente, protector, corajoso e daria a sua vida pela mulher que ama. Na minha opinião é a melhor personagem do livro.

Mas claro que nem tudo é mau no livro: o cenário é maravilhoso e dá uma sensação de tranquilidade que não sinto em muitos livros que leio. A escrita também ganha pontos porque é fluída e constante. Nunca nos cansamos de ler, mesmo tendo uma personagem como a Shannon.


Só tenho pena que a personagem principal seja tão "fraquinha", mas espero que ela "cresça" nos próximos volumes. Estarei à espera deles.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

[A Deusa Lê] "Divina por Engano", de P. C. Cast

Sinopse: Shannon Parker é uma professora de Inglês a aproveitar umas muito merecidas férias de verão. Ao fazer compras, encontra um antigo vaso com a figura de uma deusa celta muito parecida consigo. Shannon compra o vaso, mas nem sonha na aventura em que se irá meter.
Sem saber como, vê-se, de súbito, transportada para Partholon, onde assume o papel de Rhiannon, a Sumo-Sacerdotisa de Eponina. E apesar de todas as regalias e do tratamento de luxo – qual a mulher que não gosta de receber uns mimos? – ser deusa envolve um casamento ritual com um centauro e lutar contra os fomorianos, criaturas maléficas que tudo farão para travar o regresso da verdadeira deusa. Conseguirá Shannon livrar-se deste sarilho e arranjar alguma forma de regressar a casa sem acabar morta, casada com um cavalo ou enlouquecida? É que ser divina, afinal, não é um mar de rosas!



Sobre a autora: P. C. Cast nasceu em Illinois, em 1960. Depois de terminar o liceu, ingressou na Força Aérea Norte-Americana e começou a escrever. Terminada a sua comissão na Força Aérea, lecionou Inglês durante 15 anos até se retirar em 2007, para se dedicar à escrita tempo inteiro e começar a escrever A Casa da Noite. P. C. Cast é autora bestseller do New York Times e membro doOklahoma Writers Hall of Fame. Os seus livros receberam numerosos prémios: Prism, Holt Medallion, Daphne du Maurier, Bookseller´s Best, Affaire de Coeur Reader´s Choice e o Laurel Wreath. P. C. Cast é autora de outras séries de fantasia romântica, nomeadamente Chamamento da Deusa e Divina que estão a ser publicadas em Portugal, pela 1001 Mundos (ASA) e Saída de Emergência, respetivamente.
A saga da Casa da Noite tem a sua filha Kristin Cast como co-autora. Kristin recebeu vários prémios de poesia e jornalismo. Estuda Biologia na Northeastern State University.
P. C. Cast vive em Oklahoma com a sua fabulosa filha Kristin, o seu gato mimado, os seus adoráveis Scotties e um monte de cavalos muito especiais.

[Opinião] "A Voz", de Anne Bishop

Sinopse: Uma obra original da autora da Trilogia das Jóias Negras, escritora consagrada nos tops do New York Times Uma novela pertencente ao mundo Efémera Numa aldeia vizinha da cidade de Visão ninguém conhece o sabor da mágoa e da angústia, mas essa comunidade, aparentemente idílica, esconde um segredo tenebroso. Quando era pequena, Nalah não percebia porque a mandavam levar um bolo à menina muda a quem chamavam «A Voz» sempre que se sentia mal. Sabia apenas que isso a ajudava a melhorar. Já crescida, desvenda esse mistério e anseia por fugir da aldeia opressiva onde sempre viveu. Só depois de visitar a cidade de Visão e de conhecer o Templo das Mágoas, compreende o que tem de fazer para se libertar…







Opinião:
"A Voz" foi o primeiro livro/conto que li de Anne Bishop. Depois de todas as boas criticas que li sobre esta escritora aproveitei a oportunidade e li este pequeno conto. E fiquei muito satisfeita.

Nalah é uma habitante de uma aldeia próxima de Visão. Nessa aldeia vive também uma rapariga muda a quem chamam "Voz". Sempre que os aldeões se sentem angustiados levam oferendas a essa rapariga e sentem-se de imediato melhores. Com 10 anos, Nalah vê, pela primeira vez, a cara da "Voz" e o que vê deixa-a assustada. Sete anos depois, Nalah é uma rapariga crescida e rebelde. Juntamente com uma amiga decide libertar a "Voz" e fugir para Visão.

Gostei muito de ler este conto. A escrita de Anne Bishop é fluída e viciante. As personagens estão bem construídas e as descrições são maravilhosas. Só de ler sobre a cidade Visão fiquei com vontade de a visitar ou até de viver lá. 

Quando terminei este conto tive vontade de pegar nos outros volumes de Efémera. Vou tentar comprar os volumes para conhecer mais a escrita da autora e, talvez, descobrir novas séries.

[Opinião] "Segredos Submersos", de Hannah Ritchell

Sinopse: Os Tides são uma família com segredos sombrios. Marcados pelos acontecimentos de um dia trágico, há dez anos, cada um deles, à sua maneira, tenta seguir com a sua vida.
Dora, a filha mais nova, vive num armazém degradado no East End com o seu namorado artista, Dan. Está a conseguir levar uma vida calma - mas quando descobre que está grávida, a notícia deixa-a abalada e leva-a a recordar uma culpa de longa data. Ao voltar a Clifftops, a casa da família situada no alto da costa de Dorset, Dora tem de enfrentar o seu passado. Clifftops não mudou nos últimos anos e, ao percorrer as suas divisões e jardins, Dora ainda consegue sentir o eco daquele terrível dia de verão em que a vida dos Tides mudou para sempre.
Quando Dora começa a procurar pistas dos acontecimentos daquele dia fatídico, dá-se conta de que o caminho para a redenção pode estar na sua irmã problemática, Cassie. Se Dora conseguir arrancar a Cassie os segredos que ela jurou levar consigo para o túmulo, talvez consiga a redenção.
Mas será que segredos antigos podem realmente ser perdoados? E mesmo que se consiga perdoar e esquecer, como é que nos permitimos amar de novo?



Opinião:

O que mais me atraiu no livro "Segredos Submersos" foi a sua magnifica capa azul e a casa misteriosa. A sinopse também ajudou na minha vontade de ler o livro. 
Dora é uma rapariga atormentada por uma tragédia que aconteceu 10 anos atrás. Agora tem um namorado, uma casa e está grávida. E é pela última razão que o acontecimento passada volta para a atormentar. Dora decide regressar à casa da família Cliftons com o objetivo de enterrar os fantasmas e ser feliz. Mas depois da visita ela continua a sentir-se incompleta e resolve descobrir tudo o que aconteceu naquele fatídico dia.E é apartir deste momento que ela vai descobrir coisas que nunca imaginou e contribuiram para o seu sofrimento e infelicidade.

Não sei bem como fazer o comentário deste livro porque a minha opinião está dividida. Por um lado gostei da história: está bem construída, com descrições e dialógos em quantidade certa. A escrita da autora também me atraiu, o que tornou a leitura rápida. Mas no que diz respeito às personagens fiquei de pé atrás. Só consegui gostar de duas personagens e nem foram muito importantes. Não senti empatia com os protagonistas. A Dora pareceu-me uma mulher fraca, que pensava uma coisa num momento e no outro já pensava outra.

Não posso dizer que esta leitura foi uma perda de tempo, porque não foi. Mas se não tivesse lido o livro, também não ficava a perder nada.

domingo, 13 de outubro de 2013

[A Deusa Lê] "Segredos Submersos", de Hannah Ritchell

Sinopse: Os Tides são uma família com segredos sombrios. Marcados pelos acontecimentos de um dia trágico, há dez anos, cada um deles, à sua maneira, tenta seguir com a sua vida.
Dora, a filha mais nova, vive num armazém degradado no East End com o seu namorado artista, Dan. Está a conseguir levar uma vida calma - mas quando descobre que está grávida, a notícia deixa-a abalada e leva-a a recordar uma culpa de longa data. Ao voltar a Clifftops, a casa da família situada no alto da costa de Dorset, Dora tem de enfrentar o seu passado. Clifftops não mudou nos últimos anos e, ao percorrer as suas divisões e jardins, Dora ainda consegue sentir o eco daquele terrível dia de verão em que a vida dos Tides mudou para sempre.
Quando Dora começa a procurar pistas dos acontecimentos daquele dia fatídico, dá-se conta de que o caminho para a redenção pode estar na sua irmã problemática, Cassie. Se Dora conseguir arrancar a Cassie os segredos que ela jurou levar consigo para o túmulo, talvez consiga a redenção.
Mas será que segredos antigos podem realmente ser perdoados? E mesmo que se consiga perdoar e esquecer, como é que nos permitimos amar de novo?



Sobre a autora: Hannah Richell nasceu em Kent, na Inglaterra, e cresceu em Buckinghamshire e no Canadá. Depois de tirar a licenciatura na Universidade de Nottingham, em 1998, trabalhou em edição e em cinema. Em 2012, escreveu Segredos Submersos, o seu romance de estreia. Acaba de ser publicado no Reino Unido o seu segundo romance, com o título The Shadow Year (junho, 2013).
Atualmente, vive em Sydney com o marido e os dois filhos, mas espera poder regressar ao U.K. logo que possível.

[Opinião] "Um Comércio Respeitável", de Philippa Gregory

Sinopse: 1787. Bristol é uma cidade em franco crescimento, uma cidade onde o poder atrai os que estão dispostos a correr riscos. Josiah Cole, um homem de negócios que se dedica ao comércio de escravos, decide arriscar tudo para fazer parte da comunidade que detém o poder na cidade. No entanto, para isso, Cole vai precisar de capital e de uma esposa bem relacionada que lhe abra as portas necessárias.
Casar com Frances Scott é uma solução conveniente para ambas as partes. Ao trocar as suas relações sociais pela proteção de Cole, Frances descobre que a sua vida e riqueza dependem do comércio respeitável do açúcar, rum e escravos.
Entretanto, Mehuru, um conselheiro do rei de Ioruba, em África, é capturado, vendido e enviado para Bristol, onde será educado nos padrões ocidentais por Frances, por quem, inexoravelmente, se irá apaixonar.

Em Um Comércio Respeitável, Philippa Gregory oferece-nos um retrato vívido e impressionante de uma época complexa onde impera a ganância e a crueldade que devastaram todo um continente.




Opinião:
Philippa Gregory foi dada a conhecer aos leitores de todo o mundo depois de escrever os livros da série Tudor e da Guerra dos Primos. "Um Comércio Respeitável" é completamente diferente das outros livros. Em tudo. O único ponto que liga estes livros é o país.


Este é um livro dificil de se comentar. Tem uma enorme carga emocional e personagens fortes (principalmente os escravos) que nos prendem ao livro do princípio ao fim.

Mehuru é um sacerdote africano que, durante uma missão pelo seu reino (Ioruba) e juntamente com o seu criado Siko, é raptado pelos negreiros ingleses e atirado para um navio para ser vendido como escravo em Inglaterra. E é quando chega a Inglaterra que a sua vida se cruza com a vida de Frances. Frances é uma mulher timida e discreta que aceitou casar com um comerciante a troco do seu dote. Depois de perder a sua mãe e, um ano depois, o seu pai, Frances vai viver com o seu tio Scott e com a sua tia. Quando Josiah envia o seu pedido de casamento, Frances sabe que é a única maneira de escapar da sua vida de tristezas e angústias. Quando o seu marido lhe diz que vai ter de ensinar inglês aos escravos que ele comprou, conhece Mehuru e, ao longo do tempo, apaixonasse. Um amor proibido e impossível.

A escrita é tão envolvente que, em certos momentos, parece que estamos dentro da história com a Frances, o Mehuru, a Sarah, o Josiah, etc. É um livro triste, sem nunca existir uma verdadeira felicidade. Em 85% do livro senti-me depressiva e com vontade de matar umas quantas personagens. A diferença de classes está bem caracterizada, onde são feitas coisas que atualmente não passam pela cabeça de ninguém. Até os "novos ricos" são renegados e humilhados.

Na minha opinião a personagem mais bem formada deste livro é o Mehuru. É inteligente, gentil, é um líder. Tenho de confessar que ao longo do livro me fui apaixonando por ele e só queria que ele conseguisse fugir e que deixasse para trás aquele amor proibido que o podia levar à morte. Frances, na minha opinião, é uma personagem fraca. Nunca conseguiu levantar a voz, nunca conseguiu proteger os "seus" escravos, nunca conseguiu dizer "NÃO!". Eu sei que antigamente as mulheres eram um adereço: para ser visto, mas não ouvido. Mas não a consigo entender. Mesmo. Mas penso que a sua atitude final conseguiu limpar algumas das suas falhas anteriores. Sarah é uma mulher amargurada com vida, mas também com os pés bem assentes na terra. Tenho pena que ela nunca se tenha entendido com Frances. Podiam ter sido o apoio uma da outra. Josiah é o exemplo perfeito de que a ambição tem limites. Ele era um homem bom, um homem muito bom para os padrões daquela época. Mas queria sempre mais, mais e mais. E isso foi a sua morte. 
Gostaria de ler a continuação deste livro para saber o que aconteceu com algumas personagens, e se outras irão ser castigadas pela sua mesquinhez e maldade.

É um livro maravilhoso e que me deixou emocinalmente devastada.
Recomendo.

sábado, 12 de outubro de 2013

45 days book challenge - Dia 2, 3 e 4

Dia 2 -  Livro detestado

Em Sugar Maple, Vermont, Chloe Hobbs não podia estar mais feliz com a sua gravidez. No entanto, com a chegada da nova moradora da vila, as coisas vão tornar-se ainda mais mágicas! Laria é um bebé perfeito e Chloe e Luke são uns pais babados mas, ao descobrirem que Laria sai à mãe nas artes mágicas, torna-se claro que a bebé pode ter mais poder do que aquele com que uma profissional como Chloe consegue lidar. Em Filha da Magia, Barbara Bretton continua a saga iniciada em Feitiços de Amor, A Magia do Amor e Sonhos Encantados.










Escolhi este livro porque me desiludiu completamente. Li os outros livros da série e gostei muito. Quando saiu este livro fiquei super entusiasmada porque era o último livro da série. Depois de o ler só me apetecia atirá-lo contra a parede de tão mau que era.


Dia 3 - Livro subvalorizado

Quando um satélite da NASA descobre um estranho objecto enterrado nas profundezas do gelo Ártico, a agência espacial vangloria-se de uma vitória de que muito necessita – uma vitória com profundas repercussões para a política interna da NASA e para a futura eleição presidencial. Para verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca chama a especialista dos Serviços Secretos, Rachel Sexton. Acompanhada por uma equipa de peritos, que conta com o carismático erudito Michael Tolland, Rachel viaja para o Ártico e desvenda o impensável: um fraude científica.
Trata-se de uma conspiração audaz para lançar o mundo num vórtice de controvérsia. Mas, antes de avisarem presidente, Rachel e Michael caem na emboscada duma equipa de assassinos. Tentam salvar a vida numa paisagem letal e inóspita, mas a única esperança de sobrevivência é descobrirem o cabecilha desta terrível conspiração.
Quando se descobre a verdade, é a mais espantosa conspiração de todas.


Este foi o livro que escolhi para este tema. Penso que está muito bem escrito (tal como todos os livros de Dan Brown), mas que foi mal aceite pelos leitores. Agora porque já não sei.

Dia 4 – Livro sobrevalorizado

Quando a bela Kate Mayhew é contratada como dama de companhia de Isabel, a filha obstinada de Burke Traherne, o marquês vê-se numa situação impossível. Dividido entre saber que ela é exatamente aquilo de que Isabel precisa mas, para ele, a pior tentação possível, encontra-se constantemente perto de alguém que ameaça a sua independência. Conhecido pelo seu autodomínio férreo desde o dia em que apanhou a mulher com um amante, Burke jurou nunca mais arriscar-se a casar. Ao aceitar a oferta de emprego de Sua Senhoria, a temperamental Kate enfrenta dois perigos: sua atração irresistível por um homem que abdicou do amor, e um encontro com o seu próprio passado escandaloso... que ela não pode manter secreto para sempre.






Não gostei deste livro. Não gostei mesmo. E eu adoro romances históricos. Penso que a escritora se centrou mais nas cenas sexuais que noutra coisa.

[TAG] Hábitos de leitura

Olá!
Finalmente decidi-me a fazer uma tag :b Sou tão preguiçosa que no momento tenho vontade de fazer, mas depois penso no trabalho que dá e perco a vontade toda...

"Roubei" a tag à Catarina R. do blogue "A Sonhar de Olhos Abertos". Esta tag foi criada pela Jasmim do TheBookJazz,






1. Tens algum cantinho especial na tua casa para ler?
Isto vai parecer estranho mas: leio muito na casa de banho. E também na cama.

2. Marcador de livros ou um pedaço de papel aleatório?
Marcadores, unicamente. Tenho uma coleção muito interessante de marcadores e sempre que começo um livro novo pego num deles ao acaso. Sou fã dos marcadores e penso que eles têm muita utilidade.

3. Quando queres interromper a leitura páras na página onde estás ou tens de acabar o capítulo/certo número de páginas?
Tenho de acabar no final do capítulo. Quando tenho de sair ou de dormir e estou a ler penso sempre: "Só mais uma página", mas acabo sempre por acabar o capítulo. É mais forte do que eu!

4. Comes ou bebes enquanto lês?
Não... Sou muito desastrada e ainda virava bebido ou gordura em cima do livro e depois era um trinta e um :s

5. Consegues ou gostas de ouvir música e televisão enquanto lês?
Consigo fazer ambas as coisas, mas não sou muito fã. Quando leio quero estar completamente concentrada nisso e se tiver uma televisão ou o rádio ligado não entrar no ritmo de leitura.

6. Um livro de cada vez ou vários livros ao mesmo tempo?
Eu faço parte do clube de leitores do fórum "Segredo dos Livros" e, quando chega um livro com prioridade eu coloco de parte o que estou a ler atualmente. Por exemplo: comecei a ler o livro "Segredos Submersos", mas recebi o "Um Comércio Respeitável" e, como tenho de lhe dar prioridade, pôs de lado por uns dias o "Segredos Submersos". Mas não me faz confusão.

7. Ler em casa ou em todo o lado?
Em casa e em todo o lado. Até quando estou a andar, estou a ler. Leio no café, leio no centro de saúde, leio no autocarro. Em todo o lado.

8. Ler em voz alta ou para ti mesma?
Só leio em voz alta em casos extremos. Por vezes não percebo o sentido da frase e repito-a em voz alta para tentar perceber. Mas normalmente leio para mim mesma. 

9. Costumas passar à frente algumas páginas do livro ou ler o final?
Só faço isso quando não estou a gostar do livro. E faço-o para tentar descobrir se irá melhorar ou não.

10. Quebrar a lombada do livro ou mantê-lo como se fosse novo?
Tento sempre manter os livros novos, principalmente agora que não são meus mas sim de um clube. Mas quando se trata de um livro grande é complicado não quebrar a lombada, certo?

11. Escreves nos teus livros?
Não, Deus me livre desse pecado!!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

[A Deusa Lê] "Um Comércio Respeitável", de Philippa Gregory

Sinopse: 1787. Bristol é uma cidade em franco crescimento, uma cidade onde o poder atrai os que estão dispostos a correr riscos. Josiah Cole, um homem de negócios que se dedica ao comércio de escravos, decide arriscar tudo para fazer parte da comunidade que detém o poder na cidade. No entanto, para isso, Cole vai precisar de capital e de uma esposa bem relacionada que lhe abra as portas necessárias.
Casar com Frances Scott é uma solução conveniente para ambas as partes. Ao trocar as suas relações sociais pela proteção de Cole, Frances descobre que a sua vida e riqueza dependem do comércio respeitável do açúcar, rum e escravos.
Entretanto, Mehuru, um conselheiro do rei de Ioruba, em África, é capturado, vendido e enviado para Bristol, onde será educado nos padrões ocidentais por Frances, por quem, inexoravelmente, se irá apaixonar.
Em Um Comércio Respeitável, Philippa Gregory oferece-nos um retrato vívido e impressionante de uma época complexa onde impera a ganância e a crueldade que devastaram todo um continente.

Este romance, que não aborda o período Tudor, marca a entrada da autora no catálogo da Porto Editora.


Sobre a autora: Philippa Gregory nasceu no Quénia em 1954, mas mudou-se com a família para Bristol, na Inglaterra, quando tinha dois anos.
Frequentou a Universidade de Sussex, onde um curso de iniciação à História viria a mudar a sua vida. É doutorada em Literatura do Século XVII pela Universidade de Edimburgo e as suas obras refletem uma pesquisa e um pormenor histórico meticulosos. O seu período favorito da História é a época Tudor, sobre a qual escreveu vários romances.
Philippa Gregory já era uma escritora aclamada quando se interessou pelo Período Tudor, mas este foi o passo que catapultou a sua carreira literária, sendo hoje uma das autoras de romance histórico mais lidas em todo o mundo.
Atualmente vive com a família numa quinta, no Yorkshire, e dedica-se, além da escrita, à investigação histórica.
É fundadora da organização «Gardens for Gambia» responsável pela construção de cerca de 200 escolas primárias naquele país. Um dos projetos desta organização é a criação de hortas nas escolas a fim de providenciar a alimentação e desenvolvimento das comunidades.