Sinopse: 1787. Bristol é uma cidade em franco crescimento, uma cidade onde o poder atrai os que estão dispostos a correr riscos. Josiah Cole, um homem de negócios que se dedica ao comércio de escravos, decide arriscar tudo para fazer parte da comunidade que detém o poder na cidade. No entanto, para isso, Cole vai precisar de capital e de uma esposa bem relacionada que lhe abra as portas necessárias.
Casar com Frances Scott é uma solução conveniente para ambas as partes. Ao trocar as suas relações sociais pela proteção de Cole, Frances descobre que a sua vida e riqueza dependem do comércio respeitável do açúcar, rum e escravos.
Entretanto, Mehuru, um conselheiro do rei de Ioruba, em África, é capturado, vendido e enviado para Bristol, onde será educado nos padrões ocidentais por Frances, por quem, inexoravelmente, se irá apaixonar.
Em Um Comércio Respeitável, Philippa Gregory oferece-nos um retrato vívido e impressionante de uma época complexa onde impera a ganância e a crueldade que devastaram todo um continente.
Este romance, que não aborda o período Tudor, marca a entrada da autora no catálogo da Porto Editora.
Sobre a autora: Philippa Gregory nasceu no Quénia em 1954, mas mudou-se com a família para Bristol, na Inglaterra, quando tinha dois anos.
Frequentou a Universidade de Sussex, onde um curso de iniciação à História viria a mudar a sua vida. É doutorada em Literatura do Século XVII pela Universidade de Edimburgo e as suas obras refletem uma pesquisa e um pormenor histórico meticulosos. O seu período favorito da História é a época Tudor, sobre a qual escreveu vários romances.
Philippa Gregory já era uma escritora aclamada quando se interessou pelo Período Tudor, mas este foi o passo que catapultou a sua carreira literária, sendo hoje uma das autoras de romance histórico mais lidas em todo o mundo.
Atualmente vive com a família numa quinta, no Yorkshire, e dedica-se, além da escrita, à investigação histórica.
É fundadora da organização «Gardens for Gambia» responsável pela construção de cerca de 200 escolas primárias naquele país. Um dos projetos desta organização é a criação de hortas nas escolas a fim de providenciar a alimentação e desenvolvimento das comunidades.
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